Trabalho em Altura: colaboradores do Hospital Metropolitano realizam treinamento para prevenção de acidentes
Nenhum trabalhador deve colocar em risco a sua vida, a sua saúde e a sua integridade durante a execução de suas atividades. Para estarem aptos a executar suas funções com segurança, os colaboradores que realizam atividades em altura no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde – PB SAÚDE, participaram, em 18 de outubro, de um treinamento para atualizar os seus conhecimento sobre os requisitos e as medidas de proteção previstos na Norma Regulamentadora 35 (NR 35), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O técnico de manutenção hidráulica do Metropolitano, Eduardo Araújo, foi um dos participantes deste treinamento. Durante a execução de suas funções, ele realiza o trabalho em altura para verificação dos reservatórios superiores do hospital e, por conta disso, entende bem os riscos a que está sujeito caso não esteja com os conhecimentos de segurança atualizados. “Esse tipo de treinamento qualifica o trabalhador para exercer a função em altura, porque um colaborador que não tem qualificação e não sabe os riscos que está exposto, quando está trabalhando em altura, está suscetível a acidentes” relatou Eduardo, acrescentando que já é a segunda vez que realiza o treinamento da NR 35.
O colaborador, que também é tecnólogo em segurança do trabalho e técnico de edificações, acrescenta que investir nesse tipo de treinamento é bom, tanto para o trabalhador, quanto para a empresa. “Quando o funcionário está apto para exercer sua atividade e exerce ela com segurança, minimiza os riscos para ele e também reduz a possibilidade do afastamento dele do trabalho”, destacou o técnico de manutenção hidráulica.
De acordo com a NR 35, trabalho em altura é todo aquele “executado acima de dois metros do nível inferior, em que há risco de queda”. Segundo o coordenador do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), Igor Dourado, para realizar qualquer atividade que se enquadre nessa norma, o colaborador tem que passar por uma série de procedimentos. “Dentre os principais, está o treinamento que realizamos na semana passada que tem que ser realizado a cada 2 anos e tem uma carga horária de 8 horas”, informou o gestor.
O treinamento, de acordo com Igor, contou com uma parte teórica, para mostrar todos os procedimentos e requisitos, e também com a prática, em que os colaboradores utilizaram os instrumentos de trabalho em altura. Além disso, ele destacou que o atestado de saúde ocupacional é indispensável para realização desse tipo de trabalho, para evitar que problemas de saúde possam gerar alguma repercussão negativa durante a execução das atividades.
“O principal acidente que pode ocorrer é a queda, a norma entende que acima de 2 metros de altura, as consequências de uma queda podem ser muito graves, podendo chegar até a ser fatais. Então o sistema de proteção individual contra queda (SPIQ) tem que ser utilizado de forma correta, e ele é composto por um cinto de segurança do tipo paraquedista, um trava quedas e um talabarte”, explicou o coordenador.
Para o coordenador de Manutenção do Metropolitano, Vamberto Junior, esse treinamento é necessário para instruir o profissional sobre as boas práticas de trabalho. “Ensinando-os técnicas seguras e eficazes para realizar uma tarefa, reduzimos o número de acidentes e garantimos a integridade física dos nossos colaboradores. É preciso que os funcionários tenham conhecimento sobre o uso de EPI ‘s, saibam como reconhecer os riscos, comunicar irregularidades e reagir em caso de acidentes”, completou o engenheiro civil.
Além de ofertar treinamentos, a equipe do SESMT, segundo Igor Dourado, realiza uma Análise Preliminar de Risco (APR) sempre que os profissionais precisam iniciar atividades em altura. “Nós temos um checklist para a verificação de diversos itens, como por exemplo a questão climática, se tiver previsão de chuva ou já estiver chovendo, a atividade não pode ser executada. Além disso, verificamos se os equipamentos estão danificados, como está a sinalização do local, então é feita uma abordagem geral antes do colaborador iniciar o trabalho em altura”, ressaltou o gestor, assegurando que a fiscalização destas atividades e a segurança do colaborador são prioridades para o Hospital Metropolitano.