Segunda dose da vacina contra Covid-19 renova esperança das equipes no Hospital Metropolitano
A chegada da vacina contra a covid-19 no início deste ano trouxe, além da imunidade, a esperança de dias melhores para os profissionais de saúde. No Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, o primeiro imunizado, recebeu a dose em 22 de janeiro. Desde então, seguindo as orientações do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde, o Hospital estabeleceu um plano estratégico, sendo designado a primeira etapa da vacinação para os setores da linha de frente, equipes da assistência, como profissionais das Unidades de Terapia Intensiva (UTI), Centro Cirúrgico, Laboratório, entre outros. No segundo momento, as equipes do Operacional, e assistenciais das áreas de Cardiologia e Neurologia, já a terceira etapa contemplou os setores administrativos.
Produzida pelo Instituto Butantã, a CoronaVac foi a primeira a ser aplicada nos colaboradores. A vacina da AstraZeneca, teve início pouco tempo depois e a segunda dose pôde ser ofertada após três meses, tal como ocorreu nesta segunda-feira (26). 128 colaboradores completaram o ciclo de imunização, com a aplicação da segunda dose, concluindo desse modo, a cobertura vacinal de todos os integrantes da instituição de saúde. Entre as quais Flávia Medeiros, assistente administrativa da Gerência Multiprofissional e de Enfermagem, que compartilhou a alegria em poder trabalhar com mais tranquilidade.
“Apesar de algumas pessoas terem receio, a imunização é extremamente importante. A vacina me proporcionou outro olhar da situação. Temos visto o resultado dela com o baixo número de admissões por infectados. Hoje, me sinto feliz e confiante ainda mais na ciência e no SUS. Seguirei fazendo a minha parte, pois sei que essa é só uma batalha, na luta contra esse vírus”, disse Flávia Medeiros.
O diretor geral do Hospital Metropolitano, Antônio Pedrosa, reforçou que as medidas de segurança devem continuar, mesmo após a vacinação. “Ainda que imunizados, é preciso evitar que a contaminação aconteça, pois a transmissão ainda pode ocorrer. A vacina não evita de nos infectarmos, mas nos protege de uma versão mais grave, por isso, é essencial termos os anticorpos que a vacina nos oferece. O uso da máscara, além de ser obrigatório por lei, é indispensável, assim como a higienização correta das mãos e o distanciamento social”, enfatizou.