Recuperados da Covid-19: mais de 1500 pacientes já receberam alta no Hospital Metropolitano
Esta segunda-feira, 02, será lembrada como uma data especial para o agricultor Francisco Trajano de Sousa, 53 anos, de Cruz do Espirito Santo, que recebeu alta do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, após internação devido à covid-19. Ele é um dos 1.511 pacientes que receberam alta na instituição após tratamento do Coronavírus. O momento é de comemoração para a família e para os profissionais que atuam na linha de frente.
Na despedida do Metropolitano, ele recebeu o “Certificado de Venci a Covid”, que simboliza este momento de superação. “Nunca imaginei viver tudo que vivi. Esse certificado eu guardarei com muito carinho, pois é de fato um marco na minha história. Peço que Deus abençoe todos os profissionais, eu não tenho palavras para definir o quanto fui bem tratado por cada um deles. Só Deus pode pagá-los” narrou emocionado o motorista.
A esposa Joselia Trajano relatou que no início dos sintomas, ele relutou em ir ao hospital. “Ele realmente ficou mal, com dificuldade de respirar, dores no peito e não queria ir. Mas descobrimos ao chegar, que ele era asmático, e o caso dele se agravou rapidamente, por isso foi transferido para UTI daqui do Metropolitano. O meu chão desabou. Temos 27 anos de casados e somos só nós dois. Diante de tudo que vivemos nesses dias de internação, eu só posso dizer que o amor aumentou. E o meu amor, pelos profissionais de saúde também, porque nunca eu imaginaria que meu marido saísse vivo da UTI, e ele venceu”, descreveu a diretora escolar.
Desde o início da pandemia, o Hospital Metropolitano celebra cada sorriso, cada agradecimento e cada superação, como pontuou o coordenador Médico da Enfermaria Covid, Matheus Agra. “A vitória contra a doença é motivo de alegria entre todas as equipes, que dedicam suas vidas nesse combate. É desde o Núcleo de Regulação à nós médicos, também os técnicos até os maqueiros que conduzem essas altas. Para nós não são apenas números, mas vidas que importam”, declarou.
Em março deste ano, onde se registrou mais um pico da história da pandemia, o Hospital Metropolitano, em pouco mais de 20 dias, ampliou os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), exclusivos no tratamento da Covid-19, sua capacidade atingiu 88 leitos, sendo 57 de UTI.
O diretor geral, Antônio Pedrosa, afirmou que a taxa de ocupação atual, está bem abaixo do registrado no primeiro trimestre do ano, contudo os cuidados precisam continuar. “Em março tivemos os maiores picos de todas as unidades Covid. A baixa nos indicadores mostra a efetividade das medidas de prevenção reforçadas pelo Governo do Estado, e da vacinação, que tem acelerado. Mas ainda não é uma situação confortável, temos que ter cuidado, há novas variantes circulando. Estamos caminhando para vencer essa pandemia, com o uso de máscara, álcool em gel e vacina”, expressou o gestor.