Política Nacional de Saúde Bucal: Hospital Metropolitano recebe visita técnica e é elogiado por odontologia hospitalar
Na última segunda-feira (15), o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade gerenciada pela Fundação PB Saúde, recebeu a visita da coordenação geral em Saúde Bucal do Estado e do Ministério da Saúde. A visita teve o objetivo de nortear as novas diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal sobre a atenção odontológica no ambiente hospitalar.
O Metropolitano foi o primeiro hospital do país a receber a visita presencial para a construção das diretrizes voltadas para assistência odontológica na atenção terciária. De acordo com Marcílio Ferreira, coordenador estadual de Saúde Bucal da Paraíba, a troca de experiências vai auxiliar na construção das novas diretrizes. “A organização desse tipo de serviços nos hospitais é relativamente nova, e nós estamos buscando conhecer experiências interessantes que nos ajudem a pensar em diretrizes nacionais para a área, por isso a nossa vinda ao Metropolitano”, afirmou.
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Na ocasião, também estiveram presentes o coordenador geral de saúde bucal do Ministério da Saúde, Wellington Carvalho; Renato Ishigame, apoio técnico na coordenação geral de saúde bucal; e Edson Hilan, professor de Odontologia da UFPB. Para Renato Ishigame, assessor do Ministério da Saúde, a visita foi de extrema relevância. “Poder ouvir os relatos dos profissionais envolvidos na assistência odontológica da unidade, e ver a importância do setor de odontologia hospitalar, além dos números, que comprovam que esse cuidado evita infecções, reduz o tempo de internação dos pacientes e até a mortalidade, foi muito importante para nós. Queremos colher mais dados como estes para reforçar a odontologia hospitalar na nossa Política Nacional de Saúde Bucal. Todos estão de parabéns”, frisou.
A responsável técnica de Odontologia do Metropolitano, Andreia Medeiros, foi quem recepcionou os visitantes, acompanhada pela gerente multidisciplinar, Rebeca Andrade, e os guiou aos setores de Ambulatório, Odontologia, Enfermarias, UTI’s e Centro Cirúrgico, locais no qual é ofertada assistência odontológica, conforme protocolo institucional, do complexo hospitalar.
Segundo Andreia, os dados e protocolos voltados à Assistência Odontológica, foram apresentados por setor e por linha de cuidado: Cardíaca e Neurológica, bem como, relatados casos clínicos e esclarecidas eventuais dúvidas. “Pontuamos também a importância da assistência odontológica integral aos pacientes internos para diminuição de complicações bucais e sistêmicas. Outro ponto positivo observado por eles, foi a unidade hospitalar possuir uma equipe de Odontologia desde a inauguração, em 2018, contribuindo para à saúde integral dos pacientes”, completou a responsável técnica.
“No momento que as defesas humanas caem, os micro-organismos atacam e se reproduzem gerando vários tipos de doenças e complicações. Se tratando dos pacientes internos, essa situação pode ser gravíssima e até mesmo fatal. Com a ajuda da equipe de Odontologia, conseguimos prevenir, tratar e reabilitar o paciente de maneira efetiva, para conclusão do tratamento necessário”, frisou Rayssa Lucena, odontóloga e residente da RECLIO-ESP/PB, lotada no Hospital Metropolitano.
Saúde Bucal – Estudos científicos comprovam que a saúde bucal tem íntima relação com a saúde geral, pois a boca interage com todas as estruturas do corpo. As más condições de higiene bucal podem causar doenças bucais, que, por sua vez, podem levar a enfermidades (ou agravá-las), principalmente doenças cardiovasculares e diabetes. A ação da Odontologia reduz em mais de 50% a administração de antibiótico e tempo de internação.
Perfil – O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, localizado em Santa Rita, é a primeira unidade de saúde pública gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde – PB SAÚDE. O complexo é especializado em Cardiologia, Neurologia e Endovascular na Paraíba. Tem a capacidade de 226 leitos, sendo 60 de UTI, 11 salas de cirurgia e um moderno Centro de Diagnóstico por Imagem, contando com duas Hemodinâmicas. Os pacientes atendidos na instituição são regulados via Secretarias Municipais, em sintonia com o Sistema de Regulação do Estado.