Hospital Metropolitano recebe visita técnica do Hcor para viabilidade de implantação do Projeto Congênitos

 In Inovação

Nesta terça-feira (18), o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, pertencente à rede estadual de saúde e gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde – PB Saúde, recebeu uma visita técnica da equipe do Hcor – Associação Beneficente Síria (um hospital especialista em cirurgias cardíacas) para uma avaliação situacional que de acordo com a Adriana Alves, especialista de projetos do Hcor, tem o objetivo de conhecer o fluxo da unidade hospitalar para entender como acontecem as cirurgias para cardiopatas congênitos, com um olhar mais voltado para a área pediátrica. 

Adriana acrescentou que o diagnóstico situacional visa selecionar o hospital para fazer parte do ‘Projeto Congênitos – Apoio ao desenvolvimento de centros de atendimento cardiopatas congênitos’ que objetiva apoiar instituições a expandirem suas ações no atendimento aos cardiopatas congênitos, do feto ao adolescente, no SUS, com transferência de tecnologia e expertise monitoramento dos casos atendidos, por meio de insumos técnicos e soluções de saúde digital. 

O projeto faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde – PROADI-SUS – em que 18 hospitais das regiões Norte/Nordeste estão sendo visitados para escolher 3 unidades que serão contempladas, conforme explicou Adriana. Ela disse ainda ter uma “grata satisfação porque a instituição de fato possui uma estrutura ampla que atende com muita maestria e tem uma projeção de aumentar muito mais a sua produção, de aumentar muito mais a sua capacidade e a sua complexidade, o que para nós é importante na intenção de trazer essa melhoria para apoiar a rede do Estado, porque o que nós queremos é que a instituição consiga apoiar a rede no que tange os procedimentos de alta complexidade e mais especificamente as cirurgias cardíacas de pacientes congênitos”. 

Para a diretora do Metropolitano, Louise Nathalie, sendo o hospital selecionado, os ganhos chegarão por meio da troca de experiência, aprimoramento das técnicas cirúrgicas e da evolução através de treinamentos.

“É um projeto que nós pleiteamos muito, já que estamos em busca de excelência. Além de tudo, esse projeto vai nos trazer mais capacitações para as nossas equipes, porque através de capacitação e de serviços de ponta especializados que vamos trazer aquele bebezinho que está ali esperando por uma cirurgia, voltar aos braços da mãe e ir para casa, tendo uma alta segura”, ressaltou Nathalie. 

O projeto compreende seis etapas, em que a primeira compreende a avaliação situacional. Após as escolhas das unidades, a meta para o triênio 2024- 2026 é que tenha até 198 atendimentos a pacientes cardiopatas e até 792 teleinterconsultas.

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