Hospital Metropolitano realiza segunda captação de órgãos e tecidos de 2024
Na vida real os heróis se vestem de amor e solidariedade para ajudar a prolongar a vida de quem aguarda na fila de doação de órgãos. Mesmo em meio a dor da despedida de quem amam, eles conseguem exercer a compaixão e dizer o sim que é tão importante para ajudar quem ainda tem esperança de viver. Foi o que aconteceu no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, graças a segunda captação de órgãos e tecidos de 2024, registrada pela Central de Transplantes na última quinta-feira (15).
A doadora foi uma mulher de 45 anos, que deu entrada na unidade hospitalar no início de fevereiro. Foram doados o fígado e as córneas, após a paciente ter a morte encefálica confirmada em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral. Segundo informações da Central de Transplantes, o fígado ficou na Paraíba e as córneas foram levadas para o Banco de Olhos, também na Paraíba.
Para a coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do Metropolitano, Patrícia Monteiro, o aumento na quantidade de doações que o hospital vem registrando é reflexo da parceria com a Central de Transplantes e das campanhas de incentivo à doação que são promovidas de forma recorrente no Hospital Metropolitano.
“Nossa unidade recebeu o certificado de “Amigo do Transplante”, em setembro de 2019, que é justamente um reconhecimento do nosso compromisso em promover ações de incentivo à doação de órgãos. Nesse momento, nossa gratidão é sempre a família do doador, que mesmo nessa situação difícil se prestou à solidariedade de ajudar outras pessoas, prolongar a vida”, afirmou.
Rafaela Dias, diretora da Central de Transplantes, destacou a importância do trabalho realizado em equipe e também a compreensão das famílias durante todo o processo. De acordo com Rafaela, quem é beneficiado com um transplante passa por uma mudança radical na melhoria da qualidade de vida.
“O nosso trabalho é no sentido de proporcionar uma melhor qualidade de vida para essas pessoas que estão aguardando o dia do seu transplante chegar, porque sabemos que sofre não só o paciente, mas toda a família. E, por isso, somos muito gratos a todas as famílias doadoras que, no momento da dor, conseguem pensar no próximo”, destaca.
Sobre o Metropolitano: Desde novembro de 2018, o Hospital Metropolitano tornou-se um hospital doador, realizando, desde então, a captação de múltiplos órgãos para transplante que já beneficiaram diversos pacientes que aguardavam na fila única da Central de Transplante. A unidade também recebeu o credenciamento para realização do transplante cardíaco em junho de 2020. Desde então, foi implantado na unidade o Ambulatório de Transplante, para atendimento a pacientes candidatos ao procedimento. Além do transplante em adultos, o Metropolitano tornou-se o 5º hospital público do país habilitado para fazer transplante de coração pediátrico.