Hospital Metropolitano realiza 7ª captação de múltiplos órgãos de 2024 e ultrapassa total de 2023

 em Alta Complexidade

A doação de órgãos é um ato de amor ao próximo, pois em um momento de dor, a família de um paciente com morte encefálica confirmada decide dar continuidade à vida de outras pessoas a partir dos órgãos do ente querido falecido. Foi o que aconteceu no domingo (16), no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires. 

No final da tarde, a família de uma mulher de 50 anos, que teve morte encefálica confirmada após uma hemorragia cerebral associada a um edema, autorizou a captação de fígado, rins e córneas, a sétima captação de múltiplos órgãos realizada na unidade em 2024.

O fígado foi doado para um paciente de 74 anos, em Pernambuco; o rim direito para outro pernambucano, de 70 anos; e o rim esquerdo para uma pernambucana de 48 anos. As córneas foram enviadas para o Banco de Olhos do estado, onde passam inicialmente por uma avaliação.

A diretora da Central de Transplantes da Paraíba, Rafaela Dias, reforça a importância da doação.

“O gesto de doar nos lembra da capacidade de transformar vidas, mesmo em meio à adversidade, e da importância de considerar a doação de órgãos como um ato de amor e empatia que transcende fronteiras e diferenças”, destaca.

Números superados. Com a sétima captação de múltiplos órgãos realizada no Hospital Metropolitano em 2024, a unidade hospitalar, que é gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), superou o total de 2023, que foi de seis captações. 

Patrícia Monteiro, coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do hospital, o crescimento no número de doações realizados na unidade hospitalar é um reflexo da parceria com a Central de Transplantes do estado e também das campanhas de incentivo à doação realizadas de forma recorrente. 

“Sempre que há um caso diagnosticado e confirmado, mediante rigoroso protocolo, de morte encefálica, nós realizamos um trabalho com a família desses pacientes, de forma humanizada, para conscientizar sobre a importância de, ao doar, dizer sim para a continuidade da vida de outras pessoas. Nesse momento, nossa gratidão é sempre a família do doador, que mesmo nessa situação difícil se prestou à solidariedade de ajudar outras pessoas, prolongar a vida”, disse.

Na Paraíba, 28 doações de múltiplos órgãos já foram registradas em 2024, sendo sete no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires.

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