Hospital Metropolitano promove curso inovador para anestesiologistas com aula prática em bloco cirúrgico
Em alusão ao dia do Anestesiologista, comemorado no dia 16 de outubro, o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, pertencente à rede estadual de saúde e gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), promoveu um curso de Ecocardiografia Transtorácica e Transesofágico voltado para anestesiologistas. O evento aconteceu na manhã desta sexta-feira (11), no auditório da unidade hospitalar e contou com a participação de residentes e médicos que atuam no Hospital Metropolitano e em outras unidades hospitalares.
De acordo com o coordenador da Anestesiologia do Metropolitano, Artur Azevedo, o curso está ligado também a Jornada Paraibana de Anestesiologia, promovida pela Sociedade de Anestesiologia da Paraíba (SAEPB), e é importante para os profissionais terem mais ciência de como usar e interpretar a ecocardiografia, trazendo o melhor prognóstico para o paciente que se submeter a cirurgia cardíaca.
“Como o hospital é referência em cirurgia cardíaca no estado, resolvemos trazer esse curso para promover a troca de experiências e conhecimento dos colegas que acabam lidando com esse tipo de cirurgia”, explicou Artur.
O curso foi dividido em dois momentos, a parte teórica, ministrada pelo Presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado do Espírito Santo (SAES), Bruno Campostrini, e a parte prática em que os participantes acompanharam duas cirurgias cardíacas de revascularização do miocárdio, no bloco cirúrgico do Metropolitano.
Conforme o palestrante, a ecografia transtorácica e transesofágica é uma ferramenta que já está fundamentada dentro da anestesiologia e tem que ser utilizada em vários tipos de pacientes para a cirurgia cardiovascular, transplante hepático, pacientes que tenham doenças cardiovasculares ou que evoluam com alguma intercorrência cardiovascular no intraoperatório.
“Essa técnica faz com que você consiga monitorar em tempo real e é minimamente invasiva. Ela muda o desfecho do paciente, pois você melhora o tratamento de uma forma global. Sabemos que a função do coração é vital para a função de todos os outros órgãos do organismo e esse treinamento vai ser importante e inovador, até porque aqui no Brasil a gente tem poucos cursos ou workshops que proporcionam o aprendizado da técnica em vivo, logicamente que tudo supervisionado. E nosso objetivo é poder melhorar o atendimento dos pacientes que tanto precisam de tecnologia que a gente sabe que hoje em dia aumenta a cada dia”, ressaltou Bruno Campostrini.
Para a participante Débora Vieira, que faz residência em anestesiologia no Hospital Metropolitano, pontuou que “a anestesiologia está sendo cada vez mais testada e inovada com as novas tecnologias e isso tudo em prol do paciente e da segurança do anestesista nos procedimentos. Esse curso é extremamente importante para o cuidado com o paciente, para que ele tenha uma boa resposta e que a gente, enquanto profissionais, nos sinta mais seguros”.
Já Matheus Lopes, que também é residente em anestesiologia, comentou que o curso foi muito importante, pois o uso dessa tecnologia vai proporcionar uma melhor avaliação da função cardíaca durante os procedimentos cirúrgicos, proporcionando um melhor êxito nas cirurgias cardíacas.
Segundo o Gestor da Educação Permanente e CIRAS do Hospital Metropolitano, Mário Toscano, o Metropolitano tem sido uma grande escola tanto para estudantes como para os profissionais.
“Ficamos muito lisonjeados em ver que nosso Hospital também é referência para a realização de cursos. Sempre digo que aqui é uma grande fonte de saber e aperfeiçoamento, em que o maior beneficiado são nossos pacientes que têm acesso a serviços de qualidade, com alta tecnologia e totalmente gratuito”, ressaltou Mário Toscano.