Ação alusiva ao Dia Mundial do AVC oferta serviços e orientações aos pacientes do Hospital Metropolitano

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Para conscientizar a população sobre prevenção, identificação e tratamento sobre o Acidente Vascular Cerebral (AVC), o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade gerenciada pela Fundação PB SAÚDE, realizou nesta sexta-feira (28), a 3ª edição da Campanha de Conscientização ao AVC, com serviços de aferição de pressão arterial, teste de glicemia, tira-dúvidas com especialista e alimentação saudável.

A programação ocorreu na recepção do ambulatório da unidade de saúde, e oportunizou pacientes e acompanhantes, como foi o caso de Maria Gomes Gonçalves, de 77 anos, que é moradora de Boqueirão e veio ao Metropolitano para realizar uma consulta cardiológica. “Eu gostei muito dessa iniciativa, não estava sabendo como estava a minha pressão, e depois desse atendimento vi que ela está um pouco alta. Agradeço muito o cuidado e a atenção que vocês estão tendo com a gente, animou o começo do meu dia. Estão todos de parabéns”, relatou Maria.

Contemplado com a ação, Joaquim Gomes, de 61 anos, fez a verificação de sua pressão e constatou que também está um pouco elevada. Ele reside no Sertão da Paraíba, município de Serra Grande, e veio ao Metropolitano para realizar a avaliação do seu marca-passo. “Quando a enfermeira viu que minha pressão estava alta, ela me direcionou ao médico que me passou todas as orientações. Eu mostrei a ele as medicações que já venho tomando e gostei muito do atendimento. Os profissionais aqui são muito bons e atenciosos”, afirmou Joaquim.

Na ocasião, o coordenador da Neurologia, Paulo Lucena, explicou que o AVC é uma emergência médica e pode ser tratada com eficiência caso o paciente seja rapidamente encaminhado a um hospital adequado. “Um dos motivos que impossibilitam a chegada dos pacientes às unidades de saúde a tempo de serem atendidos, é o não reconhecimento dos sinais e sintomas da doença por parte dos familiares, e acaba perdendo um tempo precioso e crucial para o tratamento. Por isso, estamos aqui fazendo esse alerta e orientando a todos”, pontuou.

Durante o evento foram ainda distribuídos folders com informações para o reconhecimento da doença, utilizando a escala de Cincinnati, no qual a sigla empregada é SAMU. O “S” significa “sorriso”, então é preciso pedir para o paciente sorrir. Caso a boca esteja torta, há 70% de chance de ser AVC. O “A” significa “abrace”, por isso, peça para a pessoa dar um abraço. Porém, se ela não conseguir levantar os braços ou eles não ficarem eretos, pode representar fraqueza muscular, sendo outro sinal da doença.

O “M” significa “música”. Assim, basta pedir para que a pessoa cante uma canção ou diga uma frase. Se ela não for capaz, pode indicar uma alteração de linguagem. A última letra, “U”, significa “urgente”, e nessa etapa final da escala é recomendado chamar o SAMU, que realiza o atendimento emergencial nos municípios.

“O Hospital Metropolitano é referência no estado para o tratamento de eventos agudos ocasionados pelo AVC. De acordo com o perfil do nosso atendimento, podemos observar que tem sido frequente a doença em pessoas cada vez mais jovens, por isso a importância da prevenção. Cuidar da saúde, praticar exercícios físicos e manter uma boa alimentação, são atitudes necessárias”, destacou o diretor hospitalar, Adriano Sousa.

Dia Mundial do Combate ao AVC: visando lembrar a importância de manter hábitos saudáveis para prevenir o AVC, o dia 29 de outubro foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial do AVC. Nesta data, é reafirmada a importância do socorro imediato para a redução nas chances de sequelas, pois quando alguém tem um AVC, cada segundo é de fundamental importância.

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